O costume de pintar os lábios vem do Egito e o nome é de origem francesa, que significava bastão. As esposas dos faraós usavam com a intenção de ficarem mais belas, utilizando sempre o tom avermelhado, pois era mais sensual. Mas nada disso era industrializado. Eram pigmentos vermelhos encontrados nos túmulos egípcios, a púrpura de Tyr. Tudo isso começou com a rainha Nefertiti.
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| Rainha Nefertiti |
Na Grécia, por exemplo, as mulheres eram proibidas de usar batom antes do casamento. Elas aplicavam uma mistura de raiz vermelha chamada "polderos" com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios. Já na Espanha, só usavam batom as mulheres que pertencessem a nobreza.
No século XIII, um monge de Piza descobriu o carmim de Cochinella, pigmento vermelho insolúvel em água. O francês Rhocops, um perfumista, apareceu pela primeira vez com um produto embalado em um tubo envolvido em papel seda, uma massa feita de óleo de amêndoas, talco, essência de bergamota e limão, cor vermelha e gordura de cerdo para dar textura, vendido como um cartucho.
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| Carmim de Cochinella |
No ano de 1921, em Paris, o batom ganhou o formato que conhecemos hoje. O batom se tornou um objeto de desejo e sucesso, e em 1930 eles dominaram o mercado americano e se espalharam mundo afora.
Aqui no Brasil, na década de 30, as mulheres usavam muito para a sedução nos cabarés. Por isso, distinguia-se uma moça virgem das que não eram pelo batom que usavam.
E hoje, é esse o nosso objeto de desejo de todos os dias. De todas as cores e formatos. E qual o preferido de vocês??
Erica Bravo
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